terça-feira, 18 de setembro de 2012

A TRÍPLICE VISÃO




A TRÍPLICE VISÃO

por

Ngor Tchen Konchog Lhundrup
(1497-1547)

Traduzido do tibetano por Djamyang Khandro Ahni
sob a supervisão de Sua Eminencia

Ngor Ewam Phendé Rinpoché

Trad. Port. R. Samuel




Em primeiro lugar, é indispensável que o discípulo que será guiado pela Tríplice Visão possua fé, pois se diz no Dashadharma Sutra:

"Nenhum bom resultado poderá aparecer em casa do homem desprovido de fé, como a semente queimada pelo fogo não dará nenhum fruto”.

Se fé é ausente, até mesmo a fundação da virtude se acha ausente.
Não se pode então seguir a via da liberação. Nenhuma qualidade própria do Dharma dos Buddhas pode ser alcançada, nenhuma bênção do Lama ou das três jóias (Buda, Dharma, Sangha) pode ser obtida. Se se quer pôr o Dharma em pratica, fé é indispensável.

"Fé é um preliminar indispensável como a mãe.
Ela é fonte de todas as qualidades que dela faz prosperar. Dela se dissipa as dúvidas e permite de cruzar as corredeiras (do sofrimento).
Fé é a marca da cidade da felicidade.
Fé faz o mente claro e puro, põe fim na vaidade e é raiz da humildade.
Fé é o melhor dos tesouros, das jóias, é como as pernas que nos levam, como os braços que nos permitam de recolher as virtudes. " (Ratna pradipa Sutra)

Que é fé?

O Abhidharmakosha diz:

"Ela é confiança nos atos, seus resultados, na verdade e nas jóias; ela é também aspiração e profunda apreciação."

Uma pessoa dotada desses três tipos de fé - profunda apreciação, aspiração e confiança - não deverá em nenhum caso abandonar o Dharma sob pressão de um ou de outro dos quatro causas.
Estas quatro causas são: desejo, ódio, medo e ignorância.
Aquele que não abandona o Dharma, até mesmo sob efeito do um dentre elas, é uma pessoa na qual fé não pode ser destruída pelas obras de um demônio.
Não abandonar o Dharma sob o efeito do desejo significa que, sabendo os prejuízos da avidez, não se desencaminhará do Dharma, até mesmo se com tal conduta obteria as riquezas da realeza.

O mestre Maitreya diz:

"A felicidade do Samsara é efêmera. Mesmo se não tem nada a esperar, o ignorante a procura. O pesquisador obstinado da liberação se afasta disso, até mesmo das riquezas que obtenha realeza".

Não abandonar o Dharma sob efeito do ódio significa que:

"Um só acesso de cólera carregada de ódio reduz a nada os empenhos virtuosos tal como a prática do dom, das oferendas aos Sugatas e outras virtudes acumuladas durando mil éons.
Não há pior falta que o ódio, nem maior ascetismo do que a paciência.
Aplique-vos assim à paciência.
Procurem de diversos modos a meditar a paciência." (Bodhicaryavatara)

Abandonar o Dharma sob efeito do ódio ou da cólera não faz nenhum mal ao nosso inimigo, mas contra nosso próprio bem.
Reconhecendo os mal-feitos de tal ódio, não se deve desencaminhar assim do Dharma.

Não abandonar o Dharma sob efeito do medo significa que até mesmo se qualquer um nos ameace de nós matar se nós continuarmos a atuar em harmonia com o Dharma, ou de nos desprover de todas nossas posses, nós não nos deixaríamos intimidar.
Sabendo que medos ou sofrimentos desta vida não são nada em comparação com os dos infernos, não nos desencaminharemos do Dharma.

O mesmo texto nos diz:

"Mesmo se todos os deuses e anti-deuses se voltem contra mim, eles não seriam capazes contudo de ter sucesso em me mergulhar no fogo eterno dos infernos. Durante o encontro com este poderoso inimigo eu seria reduzido a cinzas".

Conforme este texto não abandonar o Dharma sob efeito da ignorância significa que:

"As pessoas sofrendo de doença são incapazes de agir. Inclusive quando o mente se acha sob o predomínio da ignorância, não se pode ter sucesso em nada no Dharma."

Entendendo que todas as faltas provêem da ignorância do bem e do mal, se se quer superar esta lacuna, será necessário seguir o texto que diz:

"Aprenda como servir a seu Lama. Você saberá seguir os seus discursos e Sutras do Buda."

Em suma, não se desencaminhar do Dharma em troca de uma dessas quatro condições contrárias, assegura o sucesso na via do Dharma.

O Ratnavali afirma:

"O ser cheio de fé é aquele que não se desencaminha do Dharma sob efeito de uma conduta nascida do desejo, ódio, medo ou ignorância.
Ele constitui o melhor receptáculo de todas as virtudes".

Reconhecendo assim fé como a raiz de todas as qualidades, para não perder o tesouro que nelas se constituem e fazer prosperar, devemos rezar ao Lama e às
três jóias (Buda, Dharma, Sangha), e entender os atos dos seres santos, ler os Sutras, evitar companhia de amigos ruins e ao contrário buscar amigos de conduta pura.
É necessário assim se aplicar a todas as possibilidades de fazer produzir e sobressair o campo da fé.

"Aquele que aspira pôr um termo ao sofrimento e chegar ao início da felicidade, deverá consolidar a raiz da fé e voltar firmemente seu mente para o despertar." (Shiksha Samuccaya)

A fim de dar a luz a fé nos que são desprovidos e consolidar em casa desses que a possuam, é bom de escutar as narrações da vida dos Lamas da linhagem espiritual que se segue, de desenvolver seu fervor e continuidade; enfim, de se direcionar as orações que o ensino nós transmite.

Uma tal pessoa desprovida de fé deve fazer a prática num lugar cujas qualidades são descritas no Sutralankara:

"O lugar escolhido para a prática do sábio deve ser bem abastecido, auspicioso. Ele deve desfrutar de um muro de qualidade, de companhia de nobres companheiros e reunir todas as condições conducentes ao sucesso do empreendimento."

"Bem abastecido" significa que deve ser fácil de se obter comida tal que esta seja provida.

"Auspicioso" se refere à segurança do local escolhido, este deve ser destituído de ladrões ou outros malfeitores.

A "boa qualidade do muro” se refere à qualidade da terra e da água, que deve abastecer a fim de não provocar males.

Companhia de "nobres companheiros" significa que a companhia humana não deve  contribuir para a multiplicação dos impulsos maus ou das faltas.

"As condições conducentes ao sucesso do empreendimento" são a ausência de multidões humanas de dia, inclusive a ausência de barulho à noite.

Ele é assim aconselhado a praticar dentro de um lugar tal como nós descrevemos.

Como ele deve sentar-se?

É necessário adotar uma postura de meditação correta, as pernas cruzadas na postura Dorje ou outra, mas evitar ficar inclinado. É dito no Bhavanakrama:

"Tendo colocado diante de si uma estátua ou uma imagem de Buda ou de Bodhisattva, se cumprirão as oferendas e outras praticas, se mantendo sobre uma almofada confortável na postura do Buda Vairocana ou na postura meio-lotus."

 
 

O REFÚGIO

A meditação que se deve praticar se compõe normalmente de uma parte preliminar, constituída da tomada de refúgio e outras orações, depois o principal assunto próprio da meditação, e por fim uma conclusão constituída pela distribuição das virtudes adquiridas assim como a manutenção no mente do sentido da meditação.
Essas duas partes, a preliminar e a conclusão, terão de ser acrescentadas a todas as meditações.
Aqui, contudo, o refúgio constitui o corpo da meditação principal, e nós vamos descrever em detalhe, desenvolvendo os cinco pontos que o caracterizam: causa, objeto, a maneira, as bondades e os regulamentos a seguir.

I- CAUSA DO REFÚGIO

Há três causas suscetíveis de refúgio: medo, fé e compaixão.

Que significa tomar refúgio sob efeito do medo?

Procura-se refúgio quando se tem medo do sofrimento da queda para si mesmo ou para outrem.

"Desde o passado eu tenho desobedecido a seus conselhos e eis que me mantenho confrontando grande medo. Procurando em você meu refúgio, eu lhe suplico de dissipar depressa este medo."

Aqui se tem a resolução de apoiar-se sobre um refúgio seguro a fim de escapar ao sofrimento no qual se acha ou para outrem.

Acerca de compreender o refúgio sob o efeito da fé, isso consiste em desenvolver fé vinda de uma profunda apreciação das qualidades do objeto de refúgio, que possue poder de acabar com o medo do sofrimento.
Fé pode também provir do desejo de obter um estado idêntico àquele do objeto do refúgio. Este pode também ser fé na confiança, na profunda verdade da lei de produção dos fatos em função de causas e de condições.
Esses três tipos de fé incitam à busca dum refúgio.

Buscar refúgio a partir da compaixão é próprio de uma pessoa pertencente à via do Mahayana.
Esta pessoa é levada ao refúgio diante da observação do sofrimento de outrem, que
ela não pode tolerar, imaginando como ela suportaria se ela mesma se confrontasse com uma tal situação.

Tocada pela compaixão, ela procura um refúgio a fim de proteger o outro do sofrimento.

Em resumo, se dirá que é muito importante de tomar refúgio relativamente às três causas que nós vimos de descrever, pois tomar refúgio sem pensar não pode dirigir a nenhum bom resultado.

"Toda prática de recitação de mantras ou de outro ascetismo, até mesmo realizada durante muito tempo, se é feita com mente distraído e ocupado em outro lugar, é desprovida de senso. Assim falou o onisciente Buda."

II- OBJETO DO REFÚGIO

Ainda que não importem as diferenças dos objetos do refúgio em função dos três veículos - grande ou pequeno - em funç&atildde;o dos limites da realização (escolas de pensamento) no interior desses veículos, no que nos concerne aqui, o primeiro objeto de refúgio é o Lama e sua própria linhagem de mestres. O Lama é o mestre que nos revela a via de purificação.

- O segundo objeto de refúgio é a jóia do Buda que desfruta de todas as necessidades pessoais tal como a posse dos corpos de Dharma, livre de todo defeito e dotado de todas as qualidades. Ele possua também o poder da realização do bem para outrem, o que ele cumpre com seus corpos que permanecem tão longo tempo quanto dura o Samsara.

- O terceiro objeto do refúgio é a jóia do Dharma que se compõe da parte doutrinal dos Três Cestos e dos Doze Membros da Fala do Buda, e da parte da realização sob forma das Três Práticas ou dos dois aspectos da cessação do sofrimento e do caminho para lá dirigido.

- O quarto objeto de refúgio é a jóia da comunidade, constituída por todos os eminentes seres que possuem um grau de adiantamento tal que eles não têm mais que volver forçados para o mundo, e por todos os seres ordinários os quais estão na via antes de mim mesmo.

III - COMO TOMAR REFÚGIO?

Comece por prostrar-se diante as imagens dos Lamas e das três jóias (Buda, Dharma, Sangha), fazendo oferecimentos etc. Sente-se então sobre uma almofada confortável na postura de meditação. Imagine que a assembléia dos Lamas, dos Buddhas e de seus filhos assim como todos seus discípulos se acham de fato presentes no céu na frente de si mesmo, que se está mesmo em companhia de todos os seres vivos dos seis estados, dentre os quais nosso próprio pai e mãe, e unindo as mãos em prece de humildade física.
Demonstra-se além disso vocalmente seu respeito em recitando os versos de refúgios.
Fazendo assim, se desenvolvem em seu mente uma grande fé e uma grande humildade, considerando que no passado e em um grande número de existências antecedentes, nós não consideramos seguir os preceitos de nossos mestres.
Não tendo tomado as três jóias (Buda, Dharma, Sangha) como refúgio, isso nos fez suportar um grande número de sofrimentos na roda de existência.

O praticante mantém essas resoluções:
"Daqui em diante, até obter o despertar, eu não colocarei mais esperanças que na compaixão do Lama e nas três jóias (Buda, Dharma, Sangha).
Dentro de um mente de perfeita confiança, eu pensarei que o Lama e o Buda são os mestres que revelam a via da perfeita liberação, que o Dharma é a via e que a comunidade (Sangha) representa os companheiros na pratica da via. Então eu suplicarei ao Lama e às três jóias (Buda, Dharma, Sangha) para que, em sua onisciência, eles façam de modo que todos os atos dos corpos, da fala e da mente de todos os seres vivos sigam a via dos Buddhas.
Eu pensarei além disso que, assim como eu, que todos os que tomarem o mesmo refúgio, os seres do espaço infinito, sigam meu exemplo."

Recitará assim um grande número de vezes e do fundo do coração, a fórmula do refúgio dividida em quatro partes.

Para concluir, se prosterne diante do Lama e das três preciosas jóias, tomando refúgio neles e rezando assim:

"Eu vós peço de bem aprazer afinar vossa bênçãos a meu continuum mental. Abençoem-me a fim de que minha mente se incline para o Dharma; a fim de que eu possa praticar a via do Dharma; a fim de que os enganos sobre a via se dissipem; a fim de que esses enganos me apareçam como conhecimento transcendente; a fim de que, por nenhum momento, minha mente seja atravancada pelos inimigos para o Dharma; a fim de que do mais profundo de meu ser nasça amor, compaixão e uma mente de despertar autênticos e a fim de que eu obtenha depressa o estado de Buda onisciente perfeitamente realizado."

Se se desejar recitar o refúgio por versos:

"No glorioso Lama raiz e na sua linhagem que é a quintessência dos corpos, da fala, da mente, das qualidades e da atividade divina
de todos os Sugatas dos três tempos e dos dez direções,
fonte dos oitenta mil doutrinas do Dharma,
o mestre supremo da eminente comunidade,
a partir de agora e até obter o despertar,
eu mesmo e todos os seres das três esferas do espaço infinito,
nós tomamos refúgio com maior reverência de nossas três portas
nos Buddhas que são os mestres que alcançaram a perfeição da renúncia e da realização,
nós tomamos refúgio com maior reverência de nossas três portas
no Santo Dharma que é a doutrina de duas partes, teórica e de realização,
nós tomamos refúgio com maior reverência de nossas três portas,
Na suprema comunidade dos que detém os Ensinamentos dos Buddhas e de seus filhos,
nós tomamos refúgio com maior reverência de nossas três portas”.

Esta oração deve ser recitada tantas vezes quanto for possível. Então continua assim:

"Diante do Lama e das preciosas jóias, nós nos prosternamos tomando refúgio. Eu peço de bem aprazer conceder suas bênçãos a meu corpo, fala e mente assim como todos os seres vivos.

Abençoe-nos a fim de que nossa mente se incline para o Dharma; a fim de que nós pratiquemos corretamente; a fim de que os enganos e ilusões encontradas na via desapareçam; a fim de que os erros apareçam como conhecimento transcendente; a fim de que as preocupações estranhas ao Dharma desapareçam; a fim de que amor e compaixão possam nascer; a fim de que nós possamos praticar ambas as mentes de despertar, e a fim de que nós obtenhamos depressa o estado de Buda."

Tendo rezado assim, se imaginará que os objetos de refúgio nos olham com sua sabedoria transcendente onisciente; que eles nos consideram com sua compaixão benevolente; que eles nos protegem com sua divina atividade; que eles nos guardam e nos abençoam com seu poder de proteção.

Para concluir, dedique o mérito dessa meditação pelo bem de todos da maneira seguinte:

Ao sair da meditação, nós devemos desejar que a virtude adquirida permita a todos os seres vivos que têm algum dia sido nossas mães de realizar ambos objetivos, seu e de outrem, e alcançar o estado de Buda. Poderá além disso recitar versos compostos pelo mestre Nagarjuna assim como outros que souber.

Em todos os intervalos entre as sessões convém se recordar das qualidades das três jóias (Buda, Dharma, Sangha) e de não se achar em contradição com o refúgio, cultivando ainda o desejo de seguir seus ensinamentos.
É muito importante ainda se recordar da prática, pois se diz que uma virtude desprovida desta memória perde tudo o sentido.

"A desatenção é como um ladrão que, acompanhando nosso esquecimento nos rouba os merecimentos acumulados e nos dirigindo de volta para os ruins estados de renascimento."

Assim, se desejar conservar o método é necessário principalmente controlar nossa própria mente.

"Quem deseja manter uma disciplina deverá manter um controle estrito sobre sua própria mente. Se não controla sua mente, é impossível de manter uma disciplina".





IV- Os benefícios de tomar REFÚGIO

Nós descrevemos esses benefícios como ilimitados. Entre outros benefícios, o refúgio é a fonte dos votos de nascimento relacionados com as seguintes etapas do caminho.

"Se o crédito da prática do refúgio tinha uma forma visível, os espaços celestes são muito pequenas um vaso para contê-lo." (Sutra)

Então, regozijemo-nos a seguinte :. "Em suma, em todos os mundos dos deuses, não se pode encontrar alguma coisa mais potente que os protetores que são as Três Jóias. A partir de hoje, eu encontro a mais excelente de proteção. "

V- AS REGRAS DE REFÚGIO

"A fim de favorecer a realização de seus alvos terrestres, os seres mundanos devem abster-se de ir contra os desejos ou as leis dos poderosos. Além disso, eles precisam muitas vezes atrair suas boas graças. O que aspira a atingir a iluminação suprema, é essencial abster-se, portanto, de quebrar as recomentações das três jóias que são os mestres. "

As regras comuns a todas as três jóias são a necessidade de atender às pessoas santas, e outras ações benéficas ... No que diz respeito a regras específicas relativas ao Buda, refugiar-se no Buda significa não se curvar diante divindades seculares mundanos. Refugiar-se no Dharma significa não prejudicar seres vivos. Refugiando-se na Comunidade é assistir seguidores amigos. Além disso, nunca se deve desistir do dharma, mesmo para salvar sua própria vida, muito menos contra a promessa de uma recompensa. Se doenças que ocorrem, ele nunca deve abandonar os abrigos.

Ao nascer do sol, como na hora de dormir, vamos adorar os suportes das três jóias. Durante a refeição, vamos aderir às palavras do mestre Atisha:

"Divida os alimentos em quatro partes:

 A primeira parte - a mais pura - é oferecida às divindades e, a segunda oferecer em rituais abundantes para Protetores do Dharma e a terceira em seguida, finalmente para todos os espíritos elementais. "

Ao fazê-lo, nós, portanto, oferecemos uma parte de alimentos para Lamas, Yidams, Três Jóias, Protetores do Darma e divindades riqueza. 

Para respeitar as palavras do Buda, apresentamos também para o demônio Throma ( 'Phrogma pertence à categoria de Yakshas) e seus filhos, bem como espíritos direito a estas ofertas.

"O corpo humano deve ser utilizado da melhor forma possível." (Jug spyod ')
Comer com moderação e de acordo com o Dharma, vai dedicar resolução em todas as circunstâncias o seu corpo à virtude. A comida restante será oferecido aos espíritos direito aos mesmos.
spyod texto 'Jug aconselha:

"A comida será dada para o faminto, aqueles que são privados de proteção e aqueles que praticam austeridades."

Tendo feito isso, será necessário dedicar a virtude recolhidos, expressando o desejo de que seja a fonte de benefícios imediatos e felicidade suprema para todos. Enquanto a formação desta forma, mesmo nos menores detalhes, vamos lutar para sempre colocar a sua confiança nas Três Jóias e nunca duvidar por um momento do sucesso. Na verdade, pelo seu conhecimento transcendente, o Buda conhece todos os caminhos concordando em diferentes seres temperamentos. Ele tem a compaixão que pode afastar o mal e para estabelecer-los em vez na direção certa. Ele também tem o poder supremo, devido à sua acumulação de mérito e sabedoria transcendente e a força de seu desejo para a felicidade dos seres humanos. É, portanto, capaz de proteger aqueles que obedecem Seus mandamentos.
"Se no passado, eu não sou capaz de me libertar do Samsara, era porque eu não tinha fé nas Três Jóias e eu não seguir suas ordens. Isto não é devido a a falta de compaixão deles ".
"Assim como uma semente vai produzir nada estragado mesmo se o rei dos deuses fez chover em abundância, e os infelizes que não acumulou o mérito necessário vai experimentar nada de bom para a vinda do Buda." (Rgyan mNgon rtogs)
"Se, hoje, não se aplicam com grande perseverança (virtude), ele vai cair mais e mais. Apesar de inúmeros Budas se manifestam para realizar o benefício dos seres, eu não foi capaz de desfrutar de sua obra de salvação por causa das minhas falhas. " (Jug spyod ')
Em suma, é muito incerto que eu posso alcançar a realização das minhas esperanças através dos meus próprios esforços ou meu único truque que não contam com a confiança nas Três Jóias. Mesmo por um tempo, o sucesso não pode ser garantida de forma permanente. É essencial contar com os três jóias com grande confiança.